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Autismo e Estratégias para o Desenvolvimento da Linguagem
Levando-se em conta todas as manifestações apresentadas por crianças com transtorno do espectro do autismo e o nível do desenvolvimento linguístico em que esses indivíduos se encontram, pode-se apresentar alguns exemplos de atividades interativas que possuem como objetivo promover o desenvolvimento de linguagem, cognitivo e sociais.
Deve-se considerar como objetivo principal para a realização dessas atividades a iniciativa de comunicação dessa população, sendo ela verbal, vocal ou gestual e, o seu tema de interesse.
É imprescindível que o interlocutor identifique quais são essas iniciativas e interesses, propiciando uma interação prazerosa, a qual a criança aprenda novas habilidades.
Deste modo, se a criança gosta de música, por exemplo, pode-se cantar, dançar e tocar algum instrumento musical, dando sempre funcionalidade aos objetos e contextualizando a música.
Se ela gosta de dinossauros, pode-se criar situações cotidianas, como escovar os dentes, tomar banho, comer, dormir, iniciar um dialogo ou criar uma história lúdica.
É importante ressaltar que a formação de vínculo é fundamental para um melhor desenvolvimento e adesão da criança com TEA na brincadeira, independentemente do objetivo a ser alcançado.
Para que o desenvolvimento linguístico ocorra da melhor forma é necessário que a criança alcance pré-requisitos, sendo eles, contato visual, atenção compartilhada, jogo compartilhado, dentre outros.
Existem estratégias que visam facilitar a conquista dos mesmos. Primeiramente para favorecer o contato visual uma estratégia bastante funcional é a bolinha de sabão, a qual direciona o olhar da criança para a face do adulto, além de realizar o ato de maneira funcional com a bolinha, cabe ao interlocutor contextualizar a situação posteriormente, exemplo: “Olha a bolinha esta voando, estoura ela”.
Para que a criança com autismo permaneça espontaneamente na atividade (atenção compartilhada), é necessário que esta seja o mais motivadora e divertida possível.
Existem algumas estratégias que facilitam a conquista desse objetivo, a qual o interlocutor mediador (pais e familiares) devem usar como: prosódia melódica, buscando cativar a criança durante a atividade; brincadeira de fazer cócegas, nesta o interlocutor deve deitar a criança no chão e fazer cócegas, essa interação além de promover atenção compartilhada propiciará a criança a sustentação do contato visual.
Quando a criança já estiver envolvida na atividade, podemos introduzir situações problemas (carrinho sem a pilha, caneta sem tinta, dentre outras) no contexto das atividades lúdicas.
Essas situações devem aparecer de maneira natural e seguidas de pedidos de informações, exemplo: “o caminhão quebrou... e agora o que vamos fazer?”, a partir dai independente do ato comunicativo que a criança apresentar, cabe ao interlocutor solucionar a questão, mas sempre de maneira lúdica e verbal.
Essas situações inesperadas proporcionam ao interlocutor a possibilidade de introduzir na brincadeira lúdica jogos compartilhados.
Além disso é de suma importância que o interlocutor proporcione a criança com TEA um ambiente rico e encorajador para o desenvolvimento de linguagem, sempre aproveitando qualquer situação para propiciar experiências novas e consequentemente o desenvolvimento de novas habilidades.
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Andréa Regina Nunes Misquiatti - Professora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências UNESP/ Marília- São Paulo. Coordenadora do Laboratório de Estudos das Alterações da Linguagem Infantil -LEALI